segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Sociedade, costumes e cotidiano.

No mundo Medieval a posição social da sociedade era definida pela posse ou propriedade de Terras que expressavam a riqueza do feudo. De modo geral a sociedade se concentrava no campo e a expectativa de vida era baixa, viviam aproximadamente 40 anos, mas também muitas crianças morriam ainda na infância por motivos de doença.
Além disso, não haviam sistemas de esgoto e tratamento de água favorecendo surtos de doenças como a Peste Negra, Tuberculose, sífilis e doenças generalizadas causadas pelos maus cuidados de ferimentos.
A Igreja controlava e organizava a sociedade e como a população era muito supersticiosa o poder Divino era muito forte. As doenças eram consideradas punições dos pecados e para se livrar dos pecados as pessoas faziam então penitências, compravam indulgências e procuravam viver de acordo com os mandamentos da Igreja.  Mas, como nem sempre conseguiam manter  uma vida regrada, casta e desapegada das coisas e prazeres materiais, homens e mulheres viviam em constante preocupação com a morte e com o julgamento de Deus.
Nessa época ainda não se tinha um Estado organizado então a Igreja fazia ditava a lei. Não havia registro de nascimento então as crianças eram batizadas logo após o nascimento pois os pais queriam garantir um lugar no Paraíso aos seus filhos. Também não existia o Casamento Civil, o que se tinha era um contrato feito entre as famílias onde entregavam a noiva, geralmente aos 12 anos, ao futuro marido com o dobro de sua idade, em troca de terras ou outros dotes. Geralmente quem se casava era o filho mais velho e os outros se tornavam membros do clero ou cavaleiros errantes, já que toda a herança dos pais era reservada para o filho primogênito. As mulheres que não se casavam iam para conventos ou se tornavam damas de companhia das casadas.
As famílias camponesas eram as responsáveis por cuidar de todo o feudo e de seus lotes, homens, mulheres e  crianças realizavam qualquer tipo de trabalho que fosse necessário para o crescimento bem como para o sustento do feudo. Os lares desses camponeses eram bastante simples. Viviam em cabanas com chão de terra batida, escuras e úmidas além de enfumaçadas, pois geralmente elas tinham um cômodo e para serem aquecidas o fogareiro ficava no meio da cabana. O mobiliário era rústico e basicamente só tinham mesa e bancos de madeira e colchões de palha.
As moradias dos nobres se modificaram ao longo do tempo. Nos primórdios os castelos possuíam uma torre, onde habitava a família do senhor, e eram feitos de madeira, sendo muito vulnerável a incêndios e a ataques de invasores. Mais tarde tornaram-se comuns as construções em pedra e tijolos e os castelos ganham novas dependências, como celeiros, estábulos, muralhas, fossos e torres de vigia, para sua defesa. A mobília se sofisticou e os nobres passaram a usar tapeçaria e pratarias vindas do Oriente. O interior do castelo era amplo, mas frio, com pouca comodidade.









 BRUEGEL, Pieter. Dança dos camponeses. 1568. Óleo sobre madeira de carvalho: colorido; 114 x 164 cm. Museu Kunsthistoriches, Viena.












VERONESE, Paolo. Bodas de Cana.1563. óleo sobre tela: color.; 6,66 x 9,90 cm. Museu do Louvre, Paris.
















Postado por Bruna Danda

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