quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

As Casas Egípcias

As casas egípcias como em toda a sociedade egípcia dependia da classe social de cada família e isso também incluíam não só os egípcios, mas todas as suas divindades. Casas (templos) enormes eram construídos para homenagear e adorar os Deuses. As casas eram construídas de materiais mais simples, e as pedras eram reservadas para construções maiores que tinham como um dos objetivo resistir ao tempo. Há indícios que algumas casas foram construídas com papiros, mas isso não era comum. 
As casas mais  pequenas e mais pobres dos egípcios eram provavelmente feitas de juncos, madeira e barro. Possivelmente possuíam apenas uma divisão e não eram muito confortáveis. Mas forneciam abrigo nas noites frias e protegiam-nos das tempestades de areia. Toda as outras casas, até mesmo os palácios, eram feitas de tijolos de barro. Os trabalhadores misturavam a lama rica e pegajosa do Nilo com areia, ou cortavam palha em pedaços para obterem a consistência necessária. Geralmente colocavam os ingredientes numa cova e misturavam-nos, pisando-os. O barro era então colocado em moldes retangulares e secava sob o sol forte. As colunas e os telhados eram de madeira, mas as bases das colunas, as soleiras e ombreiras das portas poderiam ser de pedra. Nas casas maiores, as paredes eram estocadas e pintadas de cores vivas. As janelas eram pequenas e situadas perto do teto, mas a luz do sol era tão forte, que entrava claridade suficiente.








 Postado por Débora Pinheiro






segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O Porquê De Sabermos Tanto Sobre Os Egipcios


          A religião no Egito Antigo era marcada por várias crenças, mitos e simbolismos. A prática religiosa era muito valorizada na sociedade egípcia, sendo que os rituais e cerimônias ocorriam em diversas cidades.
          As raízes da religião egípcias encontram-se nas aldeias neolíticas, anteriores à organização do Estado. Como a maioria dos povos primitivos, os primeiros egípcios tinham uma atitude de respeito em relação aos fenômenos da natureza- o Sol, a Lua, o Nilo - e às características marcantes dos animais - a ferocidade do leão, a força do crocodilo, etc. As primeiras divindades que surgiram eram quase sempre representadas sob a forma de um animal. Os egípcios veneravam especialmente o Sol: devem ter percebido que a vida depende dele e o adoravam sob vários nomes e diversos cultos. À medida que foram aprendendo a dominar a natureza, passaram a valorizar as qualidades humanas e o antropomorfismo - concepção dos deuses sob a forma humana - apareceu na religião egípcia.                                                                                                         .
          Os egípcios acreditavam na imortalidade da alma, no juízo final e no retorno da alma ao mesmo corpo, por esse motivo, quando mortos, os faraós eram embalsamados para que o seu corpo se conservasse até a sua volta. Por esse motivo, têm-se tantos registros e exemplares do mobiliário do povo egípcio. Por crer que a alma retornaria e o corpo viveria novamente, eles eram mumificados, e colocados em tumbas, cercados dos objetos que, ao voltar, supostamente precisariam (jóias, móveis, utensílios, etc.).




Bruno Vieira.








Egito: móveis de encaixe

A ideia de movimento empregue no mobiliário, encontra-se já nos móveis da remota civilização egípcia. O desenvolvimento das práticas de marcenaria é presente nos processos de construção destes móveis que, graças à sua permanência no interior dos sepulcros, foram descobertos em excelente estado de conservação. A madeira era o material utilizado na estruturação dos objetos, deixada em cru nos exemplares mais populares, enquanto que os que equipavam a morada dos faraós eram revestidos a ouro e prata, conciliando ainda a pintura, os relevos e os embutidos, na sua ornamentação. O couro, as fibras vegetais e as almofadas envolvidas por tecidos cobriam os assentos e móveis de repouso. Os métodos de embalsamento e preparação dos elementos do mobiliário demonstram o elevado grau de aperfeiçoamento atingido no período, incluindo cavilhas e encaixes colados, esquadros, dobradiças, ferragens e eixos de metal, sem esquecer o curvar da madeira e a produção de compensados, nos quais o acabamento do material era provocado pelo atrito da pedra-pomes.














Reprodução do Trono de Tutankamon-Museo do Cairo





Na cadeira dobrável vê-se a estrutura em X  (símbolo da divindade egipcía) colocada lateralmente e a relação assento - encosto removível, por volta de 1315 A.C. O revestimento do assento e encosto eram ricamente trabalhados e a estrutura do encosto é presa na travessa posterior.


Postado por: Pamela Pereira e Bruna Danda

A CULTURA EGÍPCIA









Postado por Joseane Wulff

A pintura Egípcia
A arte egípcia foi desenvolvida e aplicada pela civilização do antigo Egito localizada no vale do rio Nilo no Norte da África, e se estendeu aproximadamente até 3000 anos A.C. Por volta de 1560 e 1309 A.C a pintura egípcia se destacou, ela procurava refletir os movimentos do corpo. Por exemplo, gestos das mãos eram colocados de lado por que é melhor de olhar assim,também os quadris de frente, o rosto de lado e assim por diante. Essa é a lei da frontalidade.

O processo de pintura era assim: antes de passar a tinta, eles passavam um revestimento de gesso branco na parede, depois vinha a tinta que era uma espécie de cola. Essa tinta era produzida com cores minerais.
Como muitos outros povos, os egípcios retratavam em suas pinturas e esculturas os acontecimentos da época, as histórias dos Faraós, bem como de seus deuses e do seu povo.
Embora os desenhos egípcios mostrem tamanhos variados, isso não está relacionado a uma noção de distância, o tamanho dos desenhos mostra a importância que cada objeto ou pessoa tem, o poder e o nível social, ou seja a hierarquia religiosa e social traduzia-se nas representações artísticas. Também com questões de perspectiva, embora as pinturas não mostrem perspectivas, os egípcios tinham noção dela, mas ela só era usada em algumas pinturas do Faraó por causa do seu poder religioso e social.
A arte egípcia, mostrando aspectos de religião e política, está profundamente vinculada com faraó, visto que eles acreditavam que o faraó era o representante de Deus na terra.
A arte assim, representa, exalta e homenageia constantemente o Faraó bem como as divindades, ela está relacionada ao culto aos mortos.

Nas pinturas e esculturas eles buscavam a harmonia e o equilíbrio, pois acreditavam que qualquer perturbação causava um disturbio na vida após a morte, e impedia que a pessoa que fosse retratada no desenho reencarnasse. Para atingir o objetivo, eles usavam linhas simples, sem detalhes, formas estilizadas, manchas de cores uniformes que transmitem limpidez, e estas cores também tinham seus significados próprios.

                                                                                                                                                            Postado por: Thais Ribeiro

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Mais Sobre Pregos



O prego apresenta considerável eficiência por possuir uma boa distribuição de pressão: a força exercida pelo impacto de um martelo sobre a cabeça de um prego é distribuída por uma área muito maior que a da outra extremidade do objeto, aplicando-se assim uma pressão relativamente maior sobre a superfície a ser perfurada que a pressão recebida do martelo.
Até meados do século XVII esses eram feitos com madeira. Os parafusos e pregos de ferro só foram inventados por volta de 1675. 
Os parafusos eram fabricados manualmente até 1851 e os pregos até 1790. Os parafusos de fabricação manual se caracterizam por possuírem a fenda da cabeça exatamente no meio, um rombo ou uma ponta pouco afiada e as espirais são muito superficiais.
Ambos os tipos são menos perfeitos que os fabricados industrialmente. No século XVII o ferro que era utilizado nos espelhos das fechaduras e argolas foi gradativamente substituído por um metal amarelo. Para montagem de móveis era comum o uso da técnica do malhete.
Quando analisar um móvel, para saber a que período pertence, lembre-se deste detalhe! A fabricação industrial de pregos é um marco na história e deve ser lembrada quando for feita a identificação de um móvel antigo, afinal esta é uma das características que merece atenção.













 Por Bruno Silva.

Talhas



Publicado por Débora Pinheiro

Juntas




Publicado por Débora Pinheiro

Ferramentas utilizadas pelos Romanos para trabalhar com as pedras



Publicado por Joseane Wulff

O embutido- Celina Garcia

O embutido
            Na técnica do embutido escava-se concavidade na armação do móvel e ai se inserem blocos compactos de madeira ou outro material.

        A arte do embutido é muitas vezes confundida com a do folheado. Mas, se o folheado é aplicado sobre a armação do móvel, o embutido é obtido por meio da escavação de concavidades na armação e posterior inserção de blocos compactos de madeira. A marchetaria é uma variante sofisticada da técnica, pois o método é o mesmo, mas os motivos mais complexos.