Diário do Móvel: Renascimento Italiano

Período que se desenvolveu no século XVI, o Renascimento é marcado pela busca à cultura Clássica antiga, Grega e Romana. Voltam as representações naturalistas e centradas no homem. A concha é o elemento mais estilizado do período, sendo representada tanto em esculturas como na pintura e no mobiliário. Famílias como a dos Médici, foram grandes mescenas da arte, patrocinando e difundindo a cultura renascentista italiana.
Principais características:
-Construções; palácios, igrejas, vilas (casa de descanso fora da cidade), fortalezas (funções militares).
- Ordens Arquitetônicas
- Simetria
- Arcos de Volta-Perfeita
- Simplicidade na construção
- A escultura e a pintura se desprendem da arquitetura e passam a ser autônomas.
- As cores mais usadas na renascença eram o vermelho, verde, roxo, azul e amarelo

As lareiras, em pedra ou mármore trabalhadas não tinham mais a chaminé do gótico. O amor à beleza penetrou de tal maneira na mente do italiano que os mais simples artigos caseiros eram desenhados e feitos com cuidado e perfeição.

Quadros tinham molduras trabalhadas em entalhações. A indústria de cerâmica desenvolveu-se muito em Faenza e Urbino. Veneza era o centro da indústria do vidro pintado e cristal. Também começaram a fabricar pela primeira vez pequenos espelhos, em substituição ao metal polido usado pelos antigos.
Este período trouxe novidades para o setor mobiliário. As cadeiras e poltronas com o espaldar, braços e esteios, aparecendo com quatro pés inscritos num quadrado ou trapézio. Eram móveis suplementares o buffet e o gabinete (buffet menor). Os móveis eram para ambientes enormes, sem limites de espaços e por esse motivo não puderam ser adaptados às condições de vida posteriores. Além disso os móveis dessa época sofreram influencia holandesa.